terça-feira, 2 de junho de 2009

Voo 447 - Os Milagres!

Nesta coisa de acontecerem acidentes de avião, ou outros, porque os acidentes são acidentes, nada mais. Podem ser de avião como de outra coisa qualquer, claro, porque senão não seriam acidentes. Seriam outra coisa. Mas nestas coisas há sempre quem fale em milagres. Mas só para os que não morreram. Para os outros foi o quê? Castigo? Ou só Azar? Quem tem este critério dos milagres deveria explicar qual foi o critério de quem fez com que uns se salvem e outros sofram a falta dos seus mais amados que se foram para sempre.
Era bom acabar com isto dos milagres, sob pena de não vermos que a morte está sempre presente e que isso deveria servir sempre como celebração da vida. Tipo contrapeso. É muito mais importante, nestes momentos de sofrimento, perceber o que somos. Nada, quase sempre, tudo na vida, de quando em vez. Sempre dependendo das atitudes que tomamos durante a mesma.
Os milagres distraem-nos.

Um comentário:

Luís Contumélias disse...

Todas as religiões ao longo da história da Humanidade apenas têm visado limitar o pensamento, estupidificar, manter os fiéis na sagrada ignorância, reduzi-los a zero. Que melhor forma haverá para os manipular? Para lhes sacar o pouco que tiverem sem grande investimento. Matou-se, pilhou-se e ainda hoje se mata em nome de um qualquer Deus que continuam a dizer ser justo.
O verdadeiro milagre seria ter evitado o morticínio que perdura pelo Mundo.
Agora fazer milagres no dia-a-dia género- toma lá uma Aspirina...Só acredita quem quiser. Pura e simplesmente não existem milagres.