sábado, 27 de outubro de 2007

Claude



Esta é a historia de um galo que se apaixona por um relógio de cuco. Ou seja, pelo cuco do relógio.
Claude Nougaro ?? J'adore ce tipe!

domingo, 21 de outubro de 2007

Faz parte do Corriculum Vitae

Fui,um dia destes, ao Parque do Bonfim com a minha Julia. Ela para andar de bicicleta e eu numa de pai, ali a olhar para as arvores, para quem passava...ainda encontrei alguns amigos (todos numa de pai).

Dei por mim a recordar os tempos que ali passei quando era puto. E acabou por ser muito emocional. Eu nasci ali. Mesmo ao pé do Estádio do Bonfim. Onde é hoje aquela estação de serviço da Galp, era a minha casa. E eu nasci mesmo ali. A minha saudosa avó Júlia foi a parteira, como aliás, era a de toda a gente ali da zona. Por isso tinha tantos afilhados. Como eu, que era mais um como antes já era o meu irmão mais velho, Isaque.
Comecei a lembrar-me, ao olhar para o restaurante do parque, a que toda a gente trata por "o restaurante do Bonfim", que foi ali que tive a minha primeira experiência profissional. Não, não foi exploração infantil. O meu pai era o que na altura se chamava "mestre de obras" e foi incumbido de acompanhar a obra que ali está feita. O Restaurante do Parque Bonfim. Eu devia ter entre os oito e os dez anos de idade. Não posso precisar. Estávamos no período das férias e o meu pai levou-me com ele para o serviço. E pôs-me a trabalhar. A minha função era a de apanhar pregos tortos do chão e, com um martelo, endireitá-los de maneira que pudessem voltar a ser usados pelos carpinteiros de cofragem. Lembro-me de me ter dito, entre outras coisas: "O importante é não estar parado. Nem que tenhas que tirar uma tábua de um lado e depois voltar a coloca-la no mesmo sítio" e, a caminho de casa:" Se um dia chegares a mandar em alguém, nunca lhes mostres os dentes". O meu gabinete de "técnico endireita pregos", como se diria agora, era mesmo por baixo da escada que leva ao terraço do restaurante, para estar protegido, já se vê. Não é à toa que se é o filho do chefe. Não me lembro se fiz um mês de "trabalho", mas o que é certo é que nunca mais me esqueci. Lembrei-me ainda dos passeios que dava por ali nesse tempo. Duma biblioteca itinerante que ali havia e onde li os meus primeiros livros "a sério". As vinte mil léguas submarinas, Viagem ao centro da Terra...e outros "Julios Vernes" que lá havia. O Sandokan e os Asterixes que haviam na altura....mas também os Falcões e o Mandrakes. O Major Alvega e o N3 (espião secreto). No tempo do fascismo havia lá disto. Uma biblioteca para os putos lerem. E musica clássica aos fins de semana onde eu ia, por vezes, passear com a minha irmã Júlia que já nesse tempo cantava no Coral Luisa Tody e era amante da dita musica. Lembro-me dela ir a uma casinha que havia ao lado das casas de banho e havia um senhor já entradote na idade que fazia daquilo um hoby. Pôr musica clássica aos fins de semana no Parque do Bonfim para que soasse nas colunas que haviam, instaladas nas arvores, por todo o Parque. E lá ia a Júlia pedir para ele pôr o Coro dos Escravos Hebreus da Opera de Nabuco de Verdi. Ela sabia aquilo tudo. E cantava. E eu ouvia. E mais tarde aprendi também. E dei por mim a pensar na influencia que as Júlias tiveram e têm na minha vida. E porque é que no tempo do maldito fascismo havia bibliotecas e musica clássica e agora não? E porque é que me deu para estar a escrever isto? Que se lixe...um blogue é para isto mesmo. E a julgar pelos comentários também, ninguém deve ler.

domingo, 14 de outubro de 2007

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Che Guevara - Hasta siempre Comandante.


















Fez 40 anos, dia 9 de Outubro, que morreu Che Guevara.
Originário da Argentina, Ernesto Che Guevara, nasceu a 14 de Junho de 1928 e foi assassinado na Bolívia, a 9 de outubro de 1967

"Deixe dizer-lhe, com o risco de parecer ridículo, que o revolucionário verdadeiro está guiado por grandes sentimentos de amor. É impossível pensar num revolucionário autêntico sem esta qualidade. Quiçá seja um dos grandes dramas do dirigente(...) Nessas condições, há que se ter uma grande dose de humanidade, uma grande dose de sentido da justiça e de verdade para não caírmos em extremos dogmáticos, em escolasticismos frios, no isolamento das massas. Todos os dias temos que lutar para que esse amor à humanidade vivente se transforme em factos concretos, em actos que sirvam de exemplo, de mobilização.
Che Guevara " No seu livro Socialism and Man in Cuba"

Este DalaiLama tem com cada uma..........









Perguntaram ao Dalai Lama:

O que mais o surpreende na Humanidade?

Ele respondeu:

Os homens....Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde.

Por pensarem ansiosamente no futuro, acabam por não viver nem o presente nem o futuro.

Vivem como se nunca fossem morrer...e morrem como se nunca tivessem vivido.