quarta-feira, 24 de junho de 2009

Testes de Sida a menores sem autorização dos pais


Os especialistas dividem-se. Ok. Isso é bom. Fomenta a discussão.
Os testes de despiste da sida já são feitos, em Portugal, a menores a partir dos 14 anos sem autorização dos pais. São realizados, desde 2000.
A polémica surgiu depois de se ter divulgado o projecto CUIDA-TE, do Instituto Português da Juventude e do Alto-Comissariado para a Saúde, que, com cinco carrinhas, vai distribuir preservativos e realizar testes de sida aos adolescentes nas escolas, discotecas e festivais.

Resumidamente, uns dizem que não deve ser feito sem autorização dos pais, outros que sim, que deve ser feito.

Cá por mim, que também sou pai, o que fazia era: realizava os testes sem autorização dos pais mas com a condição, previamente estabelecida com os jovens em questão, de que se o teste fosse positivo, era dado conhecimento aos pais. Vai dar no mesmo? Não!
Num país onde a homofobia é o que sabemos, não vale a pena negá-lo, e mesmo quando a doença é detectada em elementos de outros grupos que não os homossesuxais, sabemos a dificuldade que a nossa sociedade tem em lidar com isso. Logo, da maneira que acima disse, permitiria aos jovens saber se estavam bem ou não, sendo que, se estivessem bem ficavam descansados e podiam dar e levar naquilo que quisessem, se não, seguiriam para tratramento com o conhecimento dos pais. E sempre é melhor que nada.
Digo eu….

2 comentários:

Anônimo disse...

Concordo.
E os velhos do Restelo, que embora sem ideias, estão sempre contra tudo o que seja fazer qualquer coisa, tb podiam depois de fazer o teste (caso corre-se bem) ir levar no coiso e talvez neste caso, estivessem de acordo de que é bom.
Salvo seja.
Vai andando

Luís Contumélias disse...

Considero que em primeiro lugar está a prevenção. Mas dos males sempre o mais pequeno. Para quê ignorar um problema que existe? Se o jovem menor deve ou não fazer o teste sem a autorização dos progenitores? Claro que sim, pelos menos revela consciência. Evitam-se situações bem mais complicadas como a propagação da doença por ignorar a dúvida que tinham sobre as relações de risco em que os mesmos participaram.