sábado, 25 de abril de 2009

Doce Liberdade

Liberdade querida e suspirada,
Que o Despotismo acérrimo condena;
Liberdade, a meus olhos mais serena
Que o sereno clarão da madrugada!

Atende à minha voz, que geme e brada
Por ver-te e por gozar-te a face amena!
Liberdade gentil, desterra a pena
Em que esta alma infeliz jaz sepultada!

Vem, ó deusa imortal, vem, maravilha,
Vem, ó consolação da Humanidade,
Cujo semblante mais que os astros brilha!

Vem! Solta-me o grilhão da adversidade!
Dos Céus descendes, pois dos Céus és filha,
Mãe dos prazeres, doce Liberdade!

Bocage

3 comentários:

Anônimo disse...

Bocage teve muitos amores durante a vida, ficou conhecido na sua vida, para além de grande escritor, namoradeiro e devasso. Podes encontrar em poemas muitos nomes como Marília, Márcia, Gertrúria etc. Muitos dizem que são mulheres por quem teve "contacto"... como se diz, do que vale ter fama e não ter o proveito. A primeira, corresponde a Maria Margarida Rita Constâncio Alves, que alguns estudiosos apontam como a maior paixão do poeta. São ede elevado número versos dedicados a Gertrúria são , tão elevado que tudo leva a crer que tenha sido ela o grande amor do poeta.

CF

Vai andando disse...

Se fosse eu não faltaria.

Anônimo disse...

Não leves a manta não.

CF