Pensamos, às vezes, ter atingido o cume da montanha. E depois a montanha mostra que não era assim tão difícil e que, no intuito de assim se parecer, se apresentava como uma figura especialmente inacessível. Assim como as montanhas. Forte, sólida…mas transparecendo o que faltava para poder escalar por ali acima. Que só faltava conhecê-la bem para depois começar a escalada e a ir explorando, a pouco e pouco, de maneira a permitir a conquista do cume. Ou por outra ou ainda….a permitir que pudéssemos alimentar a ilusão de partilhar a vista que se tinha lá de cima. Do cume! Mas também acontece que, à beira do cume e até, não raras vezes, mesmo no cume, ou algo parecido com isso, que eu não sei o que é porque nunca lá cheguei nem sei se será possivel alguma vez alguém chegar, mas sei que existe, abrimos os olhos cansados da escalada e não vemos nada. Só a montanha e o trilho que cavámos na subida.
A ideia era pensar: É isto! Mas não. O trilho que cavámos na subida revela-se mais importante que a própria conquista do quase ao cume.
Mas quem é que se põe a escalar montanhas com essa intenção? E, no fim, a certeza, a sensação, de que qualquer um a podia ter escalado…conquistado, afinal. E lá do quase ao cume, olhar para baixo e sentir, ao contrário do que se esperava, uma sensação de tristeza. Não sabemos se por nós, se pela montanha, no seu ar altivo, mas frágil, quase a pedir perdão por nos ter incitado à escalada.
Mas é assim: É verdade que as montanhas não são tão altas como se julgam, mas também é verdade que nós nem sempre as escalamos como deve ser.
A ideia era pensar: É isto! Mas não. O trilho que cavámos na subida revela-se mais importante que a própria conquista do quase ao cume.
Mas quem é que se põe a escalar montanhas com essa intenção? E, no fim, a certeza, a sensação, de que qualquer um a podia ter escalado…conquistado, afinal. E lá do quase ao cume, olhar para baixo e sentir, ao contrário do que se esperava, uma sensação de tristeza. Não sabemos se por nós, se pela montanha, no seu ar altivo, mas frágil, quase a pedir perdão por nos ter incitado à escalada.
Mas é assim: É verdade que as montanhas não são tão altas como se julgam, mas também é verdade que nós nem sempre as escalamos como deve ser.
3 comentários:
oi
legal o flog !
bem interessante...
visite meu blog tambem e comenta tá? é:www.sagamania.blogspot.com
bjs
"É verdade que as montanhas não são tão altas como se julgam, mas também é verdade que nós nem sempre as escalamos como deve ser."
Mas mais trambolhão menos trambolhão sempre as conseguimos subir e descer...
A net tem destas coisas- refiro-me à forma como aqui vim parar...e ainda bem.Quem diria ?!?!?!
O teu blog está óptimo.É variado e tem montes de pistas.
um grande abraço
Por vezes o mais valioso da escalada é mesmo o percurso, a viagem! Bem pior é quando se chega ao desejado destino, um denso manto de nuvens a média altitude obstruir por completo o que fica abaixo do cume. Não importa a altura da montanha, mas do alcance da visão de quem atingir o cume.
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