O padre Fernando Guerra foi surpreendido pela GNR na sacristia da igreja de Covas de Barroso, quando tirava a batina. Em casa tinha: três pistolas carregadas, três caçadeiras, cerca de um milhar de munições, soqueiras, etc. Na mesma operação, foram detidos mais três homens da aldeia vizinha de Campos, a quem foram apreendidas mais dez armas.
"Só é de lamentar que tenha sido agora", criticava um paroquiano de Covas do Barroso. "Ele já quando dava aulas no ciclo, limpava as armas e contava dinheiro à frente dos alunos. Isto é que é um pregador de moral?".
Entretanto já está em casa e já dá missa. Isso, vindo de quem vem, já não me admira.
O que me deixa completamente de boca aberta é que, confrontado com o número de armas que o pároco guardava, Sua Santidade o Bispo da Diocese de Vila Real, D. Joaquim Gonçalves, lembrou ao JN que não se está perante um "arsenal" e referiu que admite a "hipótese" de as armas estarem ligadas "ao vício da caça entre o clero". "Admito que, embora sendo ilegal, ajudasse a fornecer os que caçam. É ilegal, não é bonito, mas, nesse contexto, é humanamente compreensível"…
O clero à caça?
E já agora...
E já agora...
De soqueiras? De pistola? À caça de quê???
Com um atestado destes, dá para ficar com uma ideia do que esta gente pensa dos fiéis.
armas de caça do clero
armas de caça do clero
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