SER DE ESQUERDA não é ter lido muitos livros nem mastigado ideologia. Ser de esquerda não é uma atitude face à privação e ao sofrimento. Não significa ter compaixão, (já) não significa ter resistido à ditadura. Ser de esquerda é a capacidade de acreditar que o mundo só muda e só pode mudar porque a riqueza nele existente e criada não pode estar desigualmente distribuída. E a capacidade de acreditar que dadas as mesmas oportunidades a todas as pessoas, as pessoas não se comportam da mesma maneira face a essas oportunidades. Umas são bem sucedidas e outras falham e as que falham têm de ser ajudadas. E, por fim, a capacidade de acreditar que todos podemos e devemos mudar o mundo nesse sentido. Esta simplicidade de panfleto romântico não implica partidos nem religiões, clubes ou associações. Não se é de esquerda por se ser socialista, é-se socialista por se ser de esquerda.
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