"Na primeira noite, eles se aproximam e colhem uma flor de nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem, pisam as flores, matam nosso cão.
E não dizemos nada.....
Até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E porque não dissemos nada antes, já não podemos dizer nada."
Maiakovski - Poeta russo que se "suicidou" após a revolução de Lenin.
Escreveu o acima descrito, ainda no início do século XX.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem, pisam as flores, matam nosso cão.
E não dizemos nada.....
Até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E porque não dissemos nada antes, já não podemos dizer nada."
Maiakovski - Poeta russo que se "suicidou" após a revolução de Lenin.
Escreveu o acima descrito, ainda no início do século XX.
Um comentário:
não deixar que nos invada o medo é uma conquista do ser humano.Não deixar que nos pisem es flores nem nos roubem a voz NUNCA. Mas ainda mais importante é não perdermos nós o sentido de orientação, o norte e o sul, não perder a garra, não desistir de agarrar uma bandeira, nem engolir os gritos nem as gargalhadas.
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